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Quanto custa sacar dinheiro no exterior? Argentina e Colômbia entre as mais caras, já França e China têm as menores taxas

Estudo revela países mais caros e baratos para sacar no exterior e traz dicas práticas para reduzir taxas em caixas eletrônicos durante viagens

Quanto custa sacar dinheiro no exterior? Argentina e Colômbia entre as mais caras, já França e China têm as menores taxas -  (crédito: Uai Turismo)
Quanto custa sacar dinheiro no exterior? Argentina e Colômbia entre as mais caras, já França e China têm as menores taxas - (crédito: Uai Turismo)
Quanto custa sacar dinheiro no exterior? Argentina e Colômbia entre as mais caras, já França e China têm as menores taxas ((Foto: Freepik))

Um novo levantamento com 9,7 milhões de saques realizados em caixas eletrônicos entre fevereiro e julho de 2025 revela diferenças expressivas no custo de sacar dinheiro no exterior. A análise, baseada em transações feitas com cartão internacional, aponta que Vietnã (27,10%), Argentina (20,51%) e Colômbia (16,66%) estão entre os países com as maiores cobranças sobre o valor sacado, enquanto destinos europeus como França (0,07%) figuram entre os mais baratos. A China, com apenas 0,05%, também aparece com custo muito baixo.

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Os dados mostram movimentos relevantes em relação a 2024. No Vietnã, as cobranças cresceram 1.341%, colocando o país no topo do ranking por percentual cobrado. Na Colômbia, o aumento foi de 615%. Já na Argentina, houve recuo de 16,3% no custo médio de saque. Em comum, os números reforçam a necessidade de planejamento financeiro para quem depende de dinheiro em espécie no exterior, sobretudo em países com taxas bancárias mais agressivas.

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Custos por região: América, Europa, Ásia e Brasil

Nas Américas, os valores variam de forma acentuada. Além de Argentina (20,51%) e Colômbia (16,66%), o Chile cobra em média 5,55% e o Peru 2,98%. Nos Estados Unidos, um dos destinos mais frequentes para turismo e negócios, a taxa é de 2,05%. No Brasil, quem visita o país encontra cobrança média de 1,01% nos caixas eletrônicos, um aumento de 4,12% em relação a 2024.

Na Europa, onde a integração financeira e a concorrência bancária tendem a manter custos comprimidos, as principais praças turísticas exibem percentuais baixos: Portugal (0,60%), Itália (0,41%), Reino Unido (0,20%) e França (0,07%). O continente se consolida como um dos ambientes mais favoráveis para quem precisa sacar em espécie durante a viagem.

Na Ásia, a dispersão de custos é grande. A China tem uma das cobranças mais baixas do mundo (0,05%) e o Japão cobra 0,87%. Já a Coreia do Sul saltou 138% frente a 2024 e hoje recolhe 5,80% por saque. Na Tailândia, a taxa é de 2,50%, enquanto nas Maldivas chega a 3,31%.

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Dicas para evitar altos custos ao sacar dinheiro no exterior

Helene Romanzini, Gerente de Marketing de Produto da Wise para América Latina, África e Oriente Médio, sugere estratégias eficazes para os viajantes:

Sempre pague na moeda local: Ao usar um caixa eletrônico ou máquina de cartão, sempre recuse a opção de processar a transação na sua moeda de origem e escolha a moeda local. Isso evita a Conversão Dinâmica de Moeda (DCC), que inclui margens de lucro ocultas;

Opte por contas e cartões de débito isentos de tarifas: Considere abrir uma conta global multi moeda, como a Wise, para evitar sobretaxas de câmbio e altas tarifas de transação ao sacar em outra moeda. Com o cartão de débito da Wise, os viajantes podem fazer dois saques gratuitos, totalizando até R$ 1.400 por mês;

Use caixas eletrônicos de bancos: Prefira caixas eletrônicos localizados diretamente em bancos durante o horário de funcionamento, pois são geralmente mais seguros e menos propensos a cobrar taxas adicionais do que caixas eletrônicos independentes em áreas turísticas;

Faça menos saques, mas de valores maiores: Se o seu cartão tiver uma taxa fixa por saque, retirar uma quantia maior com menos frequência pode ajudar a economizar dinheiro em comparação com muitos saques de menor valor;

Verifique os limites diários: Esteja ciente tanto do limite diário de saque do seu banco quanto de quaisquer limites impostos pelo caixa eletrônico estrangeiro;

Minimize o uso de dinheiro em espécie: Utilize um cartão sem taxas de transação no exterior para compras sempre que possível, reduzindo a dependência de caixas eletrônicos;

Informe seu banco antes de viajar: Sempre notifique seu banco sobre seus planos de viagem com antecedência para evitar bloqueios por atividade suspeita. Verifique também as taxas aplicadas pelo seu banco para saques no exterior.

O estudo foi desenvolvido pela Wise, empresa global de tecnologia financeira fundada em 2011. Os números resultam de 9,7 milhões de saques efetuados com cartão internacional em caixas eletrônicos que registraram, no mínimo, 500 transações por país entre fevereiro e julho de 2025 de usuários ao sacar dinheiro no exterior. As porcentagens representam as tarifas médias dos caixas eletrônicos em cada país. O cálculo não inclui eventuais custos embutidos nas taxas de câmbio, como margens ocultas ou DCC.

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Uai Turismo
Isabella Ricci - Uai Turismo
postado em 03/11/2025 14:00
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