
O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar no final da manhã desta quarta-feira (17/9). Um novo boletim médico emitido pelo hospital DF Star, onde Bolsonaro passou a noite, afirma que o ex-presidente teve melhoras, mas precisará realizar acompanhamento médico periódico. O boletim afirma ainda que o laudo para analisar possível câncer de pele apontou 'a presença de carcinoma de células escamosas "in situ", em duas das oito lesões removidas".
"Foram retiradas oito lesões, uma a gente sabia que não era um fibroma, e outras sete lesões eram suspeitas. E duas deram positivas para um tipo de tumor que não é nem o mais agressivo, nem o mais bonzinho. É um tipo de câncer de pele que pode ter consequências mais sérias", detalhou o médico do ex-presidente Cláudio Birolin, chefe da equipe de médica de Bolsonaro.
O médico afirmou que Bolsonaro precisará ser avaliado periodicamente para identificar possíveis novas lesões. Essa avaliação, no entanto, não demanda idas ao hospital e poderá ser realizada em casa. Birolin afirmou ainda que, inicialmente, não será necessário realizar novas cirurgias e os pontos poderão ser retirados em ambiente domiciliar. "Ele está com curativos e com pontos que serão retirados em duas semanas", explicou o médico.
Durante a noite, Bolsonaro realizou uma ressonância de crânio, e os exames não deram resultados graves, conforme a equipe médica do ex-presidente.
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Bolsonaro deu entrada no hospital na tarde de terça-feira (16/9) após ter um mal-estar provocado por vômitos, queda de pressão e desmaios. "A gente entendeu que ele precisava de uma avaliação hospitalar e aqui identificamos que ele estava bem desidratado", afirmou Birolin.
O médico responsável pela equipe afirmou que a internação de Bolsonaro não tem relação com a facada sofrida em 2018.
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