
A internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Hospital DF Star, em Brasília, reforça a segurança nos arredores da unidade. Desde a entrada na tarde de terça-feira (16/9), a presença policial está visível na região, embora a movimentação de apoiadores em frente ao hospital se mantenha tranquila.
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Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a corporação está atuando em apoio à Polícia Penal. Em nota encaminhada ao Correio, a PMDF destacou: “Polícia Militar só está dando apoio à Polícia Penal, que é a responsável pela escolta”.
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Apesar da repercussão política da internação, o número de apoiadores que se deslocaram até o local é pequeno. A maioria é formada por idosos, que acompanham à distância as atualizações sobre o estado de saúde de Bolsonaro. O clima até o momento é pacífico, sem registro de incidentes.
Bolsonaro foi admitido no DF Star na tarde de terça-feira (16/9), após apresentar episódios de vômito, tontura, queda de pressão e pré-síncope. Exames realizados no hospital apontaram persistência da anemia e alteração da função renal, com elevação da creatinina. Após hidratação e medicação, houve melhora parcial do quadro clínico. Ele segue em observação e será reavaliado ao longo do dia.
Também esteve no hospital o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) nesta manhã, mas, segundo informou assessoria, o acesso ao ex-presidente está restrito. Há uma lista organizada pela equipe médica que limita visitas aos familiares diretos.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto deste ano. Bolsonaro foi condenado por liderar uma tentativa de golpe de Estado que culminou nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto.