
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que a Faixa de Gaza "está em chamas" após Israel iniciar uma ofensiva no território. "As Forças de Defesa atacam com mão de ferro a infraestrutura terrorista, e os soldados estão lutando bravamente a fim de criar as condições para a libertação dos reféns e a derrota do Hamas", disse o ministro, nesta terça-feira (16/9).
Das 251 pessoas sequestradas em 7 de outubro de 2023, 47 continuam em cativeiro em Gaza, 25 delas estão mortas, segundo o Exército israelense.
O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Bassal, anunciou um balanço de 36 mortos no território, principalmente na Cidade de Gaza, mas alertou que o número "continua aumentando". O Exército israelense também atacou a cidade de Khan Yunis.
Veja o vídeo:
As restrições aos meios de comunicação em Gaza e as dificuldades de acesso a muitas áreas impedem a imprensa de verificar de forma independente os números divulgados pelas duas partes do conflito.
"Genocídio"
Investigadores da Organização das Nações Unidas (ONU) acusam Israel de cometer um "genocídio" em Gaza com o objetivo de "destruir os palestinos" que vivem no território. A declaração foi feita pela Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU, que não fala em nome das Nações Unidas.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel reagiu rapidamente, "rejeitando categoricamente este relatório tendencioso e mentiroso", e pediu a dissolução da comissão de investigação.
Reação internacional
Na segunda-feira (15/9), mais de 50 líderes árabes e muçulmanos se reuniram em Doha, no Catar, onde pediram uma "reconsideração" das relações diplomáticas e econômicas com Israel e apresentaram um apelo para que os Estados Unidos pressionem para conter seu aliado.
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Com informações da AFP*