
Roma — Desde as 4h da manhã no horário de Roma (23h de sábado no Brasil), uma fila começou a se formar na lateral da Basílica de Santa Maria Maggiore, no centro da capital da Itália, local onde o corpo do papa Francisco foi enterrado.
Fiéis, admiradores do pontífice argentino e religiosos aguardaram até às 7h15 para que pudessem entrar na igreja. Antes, era preciso passar por um posto de controle de segurança. O Correio foi um dos primeiros veículos de imprensa a visitar o túmulo do jesuíta. Depois de acessar a basílica, percorre-se um longo corredor. À esquerda, em um nicho na lateral do templo, está a sepultura do líder de 1,4 bilhão de católicos no mundo.
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O túmulo de Francisco é bastante simples, atendendo a um pedido expresso dele em seu testamento. Coberto com um mármore da Ligúria, terra dos avós de Jorge Mario Bergoglio, na Itália, traz a inscrição "Franciscus" ("Francisco", em italiano).
Na parede, um crucifixo. Tanto o crucifixo quanto a lápide recebem um feixe de luz. No início da visita, uma rosa branca tinha sido depositada diante da sepultura. Muitos fiéis paravam diante do túmulo para fazer fotos, filmar e orar. Alguns carregavam flores. Dois policiais guardam a sepultura do pontífice.
Francisco morreu em 21 de abril, vítima de um acidente vascular cerebral, depois de 38 dias de hospitalização para tratar uma pneumonia dupla. O trono do aposto Pedro segue vazio até a realização do conclave, ainda sem data para começar. A Capela Sistina, situada do lado direito da Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano e local das deliberações dos cardeais para a escolha do novo papa, permanecerá fechada para turistas até 8 de maio.
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