
Nada como um bom lar, doce lar. Depois de viver altos e baixos longe de Curitiba, o goleiro Santos está reencontrando o próprio brilho no Athletico-PR. Símbolo das conquistas da era dourada do Furacão, o guarda-redes voltou a vestir o vermelho e preto em 2025 em baixa, mas com a titularidade recuperada, guia o clube em busca do acesso. Neste sábado (8/11), às 18h30, o time recebe o Volta Redonda, na Ligga Arena, de olho em se firmar no G-4.
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A escola de goleiros do Athletico se consolidou como uma das mais produtivas do país. Dela, surgiram nomes como Weverton, Bento e Mycael, ainda no clube. Mesmo com os nomes de peso, nenhum carrega a quantidade de títulos de Santos. No Furacão, o arqueiro ergueu duas taças da Copa Sul-Americana, três estaduais e uma Copa do Brasil.
Após mais de uma década de dedicação ao Furacão, Santos rumou ao Flamengo. O alto nível, no entanto, não perdurou. Envolvido em falhas, foi contestado e perdeu espaço, até ser negociado com o Fortaleza, onde atuou apenas quatro vezes.
Mesmo com uma história extensa no Furacão, não reassumiu a titularidade de imediato. Reestreou em fevereiro e só voltou aos gramados cinco meses depois. A chance surgiu após uma sequência de erros do então titular Mycael. Desde então, o veterano não saiu mais. O impacto do goleiro é nítido no desempenho do time: sem Santos, o Athletico tinha 47% de aproveitamento e estava em nono; com ele, alcançou quase 70% e pulou para quarto.
Aos 35 anos, Santos voltou a ser protagonista e ocupa papel de protagonista no sonho de retornar à Série A. Além das defesas decisivas que sustentam a arrancada rubro-negra, com a experiência adquirida na carreira, exerce as funções de um líder dentro de campo.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima

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