
Lançado na última sexta-feira, o concurso da Caixa Econômica Federal figurava entre os mais aguardados do ano. São 184 vagas imediatas em todo o país. O certame é voltado para profissionais de nível superior e contempla os cargos de arquiteto, engenheiro e médico do trabalho. Em entrevista ao Correio, a vice-presidente de Pessoas em exercício da Caixa, Cíntia Teixeira, reforçou que as expectativas para o número de inscritos são altas e que a segurança será reforçada para o dia do certame. Confira trechos da entrevista:
Onde esses novos profissionais devem atuar?
Os engenheiros, arquitetos e médicos do trabalho atuarão em funções estratégicas voltadas ao fortalecimento do quadro técnico da Caixa. Esses profissionais vão contribuir em áreas essenciais, como habitação, governo e logística, além de atender a exigências legais relacionadas ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt). A alocação será feita de acordo com a demanda estratégica da Caixa, reforçando o compromisso da instituição com o fortalecimento das áreas técnicas e com o desenvolvimento de políticas públicas que impulsionam o desenvolvimento social e econômico do país.
As novas contratações terão impacto nos avanços tecnológicos e na implementação de soluções financeiras diversificadas?
Sim. O reforço do quadro técnico permitirá à Caixa ampliar a integração entre inovação, tecnologia e engenharia, desenvolvendo projetos ainda mais eficientes e soluções que ampliam o alcance das políticas públicas e programas sociais. Com um quadro maior de profissionais especializados, o banco aperfeiçoará a gestão de obras e projetos de infraestrutura, além de desenvolver novos modelos operacionais e financeiros voltados à habitação, ao governo e à logística bancária.
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Já é possível observar maior representatividade no quadro de servidores do banco?
A nova seleção segue rigorosamente a Lei das Cotas (15.142/2025), que reserva 5% das vagas para pessoas com deficiência; 25% para pessoas negras; 3% para indígenas; e 2% para quilombolas. Essa política reflete o compromisso da Caixa com a inclusão e a diversidade, promovendo um quadro de empregados cada vez mais representativo da sociedade brasileira. A presença crescente desses grupos contribui para um ambiente de trabalho mais plural, equitativo e inovador, alinhado aos valores sociais e institucionais da Caixa. Importante também ressaltar outras medidas já adotadas nesse sentido, como o novo estatuto social do banco, que garante que um terço dos cargos de dirigentes seja ocupado por mulheres.
Existe previsão para a data de convocação no ano que vem?
A convocação dos candidatos aprovados está prevista para ocorrer de forma gradual, conforme a necessidade da Caixa ao longo de 2026. Os convocados serão comunicados por e-mail com as orientações sobre procedimentos e exames admissionais, seguindo o cronograma definido no edital e as diretrizes internas da instituição.
Qual é a expectativa em relação ao número de inscritos?
A expectativa é de grande participação, considerando o histórico de concursos da Caixa, que tradicionalmente atraem milhares de candidatos em todo o país. A ampla oferta de vagas e a atratividade dos cargos de nível superior, com remuneração competitiva e ótimos benefícios, devem contribuir para um grande interesse do público.
O esquema de segurança será reforçado para as provas?
Sim. O esquema de segurança será reforçado pela Fundação Cesgranrio, responsável pela organização do concurso. Serão adotadas todas as medidas necessárias para garantir a lisura e a integridade do processo seletivo, prevenindo tentativas de fraude e assegurando total transparência em todas as etapas do certame.
Por que a perspectiva de trabalho em um banco público atrai tantos candidatos?
A carreira na Caixa atrai profissionais que se identificam com o propósito de transformar a vida de pessoas e contribuir para o desenvolvimento do país.

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