
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um investimento recorde de R$ 7 bilhões na conservação e recuperação de florestas em todos os biomas brasileiros desde 2023. O valor, segundo o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, representa o maior aporte da história do banco no setor florestal. O anúncio foi feito na última quinta-feira (6/11), durante a Cúpula dos Líderes, encontro que marcar a abertura política da 30ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30), que promoverá as negociações oficiais entre 10 e 21 de novembro.
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De acordo com o BNDES, os recursos vêm da combinação de diferentes instrumentos financeiros — como crédito, garantias, concessões e apoio produtivo —, e têm o objetivo de financiar ações de restauração e bioeconomia em todos os biomas do país.
O investimento já resultou em 280 milhões de árvores plantadas, 168 mil hectares recuperados, 70 mil empregos gerados e 54 milhões de toneladas de CO2 equivalente capturadas, volume comparável a três anos sem carros em circulação na cidade de São Paulo.
Brasil como protagonista global
Durante a Sessão Temática sobre Clima e Natureza, Mercadante destacou o papel do país na transição ecológica e o compromisso do BNDES em ampliar o financiamento verde. “Estamos transformando o Arco do Desmatamento no Arco da Restauração. Na COP28, prometemos mobilizar R$ 1 bilhão para esse programa. Hoje já alcançamos cerca de R$ 7 bilhões para reflorestamento. É o Brasil mostrando que é possível restaurar o planeta e desenvolver a economia verde”, afirmou.
O banco reforçou que o avanço do programa consolida o país como referência global em restauração florestal e na bioeconomia baseada em espécies nativas, um dos eixos estratégicos da agenda ambiental brasileira apresentada na COP30.

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