
Crítica // A morte de um unicórnio ★
Filme de estreia de Alex Scharfman, também roteirista, A morte de um unicórnio começa explorando atmosfera obscura, para, aos poucos, apresentar-se como franco desastre. Muitas vezes associados ao poder de cura, os unicórnios, aqui, sim, existem, e ocasionam uma produção incrivelmente recheada de defeitos nada especiais. Tamanho é o amadorismo que parece algo extraído, no sumo, de obras de Inteligência Artificial. O excesso de violência também traz gigante prejuízos à obra.
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A indústria das farmácias e de seus potenciais lucros puxam parte da trama em que Ridley (Jenna Ortega) e o pai dela, Elliot (Paul Rudd), vagam numa pista ao encontro do império de Odell (Richard E. Grant, em mais uma composição excêntrica), Belinda (Téa Leoni), esposa dele, e Shepard (Will Poulter), filho de ambos bilionários. O longa começa intrigante, com a entrada de nada fofos unicórnios, mas, à medida em que as situações fogem ao controle dos personagens, a trama perde todo eixo de sentido. Interpretações desprovidas de comicidade testam, a todo o momento, a paciência do espectador.