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Virginia Fonseca enfrenta crise com WePink após onda de reclamações online

Economista Gustavo Henrique explica que casos como esse são cada comuns no mundo do e-commerce

Virginia Fonseca enfrenta crise com WePink após onda de reclamações online -  (crédito: Reprodução/Instagram)
Virginia Fonseca enfrenta crise com WePink após onda de reclamações online - (crédito: Reprodução/Instagram)

O sucesso da WePink, marca de cosméticos e lifestyle de Virginia Fonseca, ganhou outro tipo de destaque nos últimos dias. Depois de quebrar recordes de vendas e dominar as redes sociais com campanhas e influenciadoras, a marca tem enfrentado uma explosão de reclamações no Reclame Aqui — e o assunto virou pauta quente entre fãs e consumidores.

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Entre os principais relatos estão atrasos na entrega, dificuldade no atendimento e produtos fora de estoque. Nas redes, o tema gerou uma verdadeira divisão: enquanto parte do público defende a empresária, outros cobram mais estrutura para lidar com o crescimento da marca.

O economista e empreendedor digital Gustavo Henrique explica que casos como esse são cada vez mais comuns no mundo do e-commerce:

“Quando a venda explode, a estrutura muitas vezes não aguenta. O cliente reclama, e as redes sociais amplificam cada falha. É impressionante como a percepção do consumidor muda rapidamente”, afirma.

Para ele, o problema vai além da WePink. “No digital, qualquer atraso vira notícia. Reclamações no Reclame Aqui, comentários no Instagram, mensagens no WhatsApp... tudo se espalha em segundos. A experiência do cliente hoje é mais importante do que o produto”, destaca.

Especialistas apontam que marcas de influenciadores — como Virginia, que alia carisma e alto alcance online — enfrentam um desafio duplo: crescer em ritmo acelerado sem perder o controle da operação. O marketing vai na frente, mas nem sempre a logística acompanha.

A situação reacende uma discussão antiga: até que ponto a busca por crescimento rápido justifica falhas no atendimento? E o quanto o público está disposto a tolerar erros de marcas que nasceram da internet?

“Vender online não é só sobre marketing ou produto bonito. É sobre conseguir entregar, atender e não gerar frustração. Quem ignora isso, cedo ou tarde, paga o preço — e muitas vezes de forma pública e dolorosa”, alerta Gustavo.

Enquanto a WePink tenta contornar o volume de reclamações, a marca segue entre as mais comentadas das redes. E, para Virginia Fonseca, o momento é de equilibrar sucesso e cobrança — o lado menos glamouroso de estar sob os holofotes do empreendedorismo digital.

 

 

 

 

 

 

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MM
postado em 07/11/2025 11:53
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