
A maior e mais brilhante superlua do ano poderá ser vista de qualquer lugar do Brasil nesta quarta-feira (5/11). O fenômeno poderá ser acompanhado sem qualquer equipamento e acontecerá pela segunda e penúltima vez em 2025. Isso tudo, no entanto, caso as condições climáticas sejam favoráveis.
De acordo com o Observatório Nacional, a Lua surgirá maior e mais reluzente do que o normal, e em relação a qualquer outro momento do ano. Isso acontece pois o satélite estará próximo ao seu perigeu. O temo diz respeito ao ponto de maior proximidade da Terra durante a pópria órbita.
Segundo plataformas especializadas no assunto, o melhor momento para visualizar a superlua será ao anoitecer, com variações de acordo com o fuso de cada região. Pelo horário de Brasília, deve surgir por volta das 18h45.
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Entenda o critério que explica o fenômeno
Em entrevista ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação pelo portal do Governo Federal, a astrônoma do Observatório Nacional (ON/MCTI), Dra. Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP/ON), ressalta que o fenômeno superlua não possui fundamentação científica.
Trata-se apenas de uma expressão. Foi criada pelo astrólogo Richard Nolle. Ele atrelou o adjetivo "super" às luas cheias que ocorressem no perigeu, ou a até 90% de proximidade dele. Essa distância, no entanto, é arbitrária, ou seja, sem base científica reconhecida.
Por isso, há divergência sobre os critérios que caracterizam uma superlua. De acordo com a União Astronômica Internacional, não há um critério oficial para determinar a proximidade do perigeu necessária para a caracterização de uma Lua 'super'. Por isso, ela varia.
Há quem diga que o termo se refere às luas cheias ou novas acontecidas quando o corpo celeste está a 360 mil quilômetros ou menos da Terra. Assim como também pode ser aplicado quando a fase cheia ou nova vem em pouco tempo de intervalo em relação ao perigeu.
Essa diferenaça na aparência acontece por conta da órbita elíptica, ao invés da circular. Durante esse momento, o satélite varia proximidade e distância, de forma contínua e cíclica. O ponto de maior proximidade é justamente o que se conhece como perigeu. O de maior distância, apogeu.
Dicas para a observação
Ainda de acordo com Josina, é recomendado que sejam priorizados locais com boa visibilidade do horizonte, sem poluição luminosa. O ideal é que a lua seja observada durante as primeiras horas do anoitecer, após o nascimento. Neste momento, a aparência dela próxima ao horizonte pode gerar efeitos visuais de maior impacto. A boa observação, no entanto, dependerá das condições climáticas.

Ciência e Saúde
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