
Os impactos da reforma tributária no Distrito Federal foram o tema do CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília — desta quarta-feira (17/09). O programa recebeu Rubens Roriz, vice-presidente da Associação Nacional de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e presidente da Associação dos Auditores Fiscais da Receita do DF (Aafit), e Rossini Dias, auditor fiscal da Receita do DF e diretor de Assuntos Parlamentares da Febrafit.
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Às jornalistas Denise Rothenburg e Adriana Bernardes, Roriz disse que a reforma tributária é de consumo e se mostrou entusiasmado com a mudança. "A partir de 2026, começaremos, efetivamente, a transição do sistema ICMS e ISS para o IBS, que é o Imposto sobre Bens e Serviços e o Imposto sobre Valor Agregado. Isso vai impactar diretamente no bolso do cidadão que adquire um produto ou consume um serviço."
O especialista Rossini Dias falou sobre os benefícios da reforma para o consumidor. “Com o IBS, a tributação no país passa a ser destinada à unidade consumidora, a chamada tributação no destino. Hoje, parte do tributo é para o estado produtor e parte para o estado consumidor. Ao transferir todo esse recurso para o estado de destino, você promove uma distribuição de renda no país”, afirmou.
No Distrito Federal, existem aproximadamente 3 milhões de consumidores. Roriz acredita que, que para a região, o novo imposto é muito vantajoso. “A estimativa é de que, quando o imposto estiver plenamente implantado, a partir de 2033, haja um incremento de R$ 2,5 bilhões no orçamento do Distrito Federal”, explicou.
*Estagiária sob supervisão de Eduardo Pinho