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Tai chi being tao celebra 51 anos com qualidade de vida

Mestre Woo, fundador da prática tai chi being tao, será homenageado pelo legado deixado há cinco décadas em Brasília. O evento será realizado, neste sábado (2/8), às 17h, no auditório Tom Jobim, localizado dentro da LBV — Templo da Vontade

Mestre Woo abraçado por sua aluna Maria das Neves e ladeado pelo ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Jose de Castro Meira -  (crédito: Arquivo pessoal)
Mestre Woo abraçado por sua aluna Maria das Neves e ladeado pelo ex-ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Jose de Castro Meira - (crédito: Arquivo pessoal)

O tai chi being tao, cujo nome significa "Caminho da Vida", tem promovido ao longo de meio século, não apenas uma arte marcial suave, mas um verdadeiro espaço de convivência focado na saúde integral, união social e equilíbrio mental. Os praticantes reúnem-se diariamente na Praça da Harmonia Universal (PHU), na EQN 104/105, na Asa Norte, onde realizam tai chi chuan, chi kung, meditação, automassagem, energização solar, e práticas de gratidão e perdão.

A Associação Being Tao celebrará os 51 anos do tai chi being tao, neste sábado (2/8), às 17h, movimento fundado pelo grão-mestre Moo Shong Woo, de 94 anos, que será homenageado. O evento será realizado no auditório Tom Jobim, localizado dentro da LBV — Templo da Vontade.

A trajetória de Woo no Brasil é reconhecida. Ele foi naturalizado em 2000, nomeado cidadão honorário de Brasília, em 2006, e recebeu o mérito cidadão candango em 2012. O movimento Being Tao, fundado por ele, baseia-se nos princípios de fraternidade, saúde e paz, impactando vidas e fortalecendo corpo, mente e espírito.

Ao Correio, mestre Woo falou sobre sua trajetória. A lição básica é praticar um estilo de vida apoiado na orientação filosófica e em cuidados com a saúde. "O centro da humanidade fica na capital do Brasil. Tai chi cuida da saúde, do corpo e da mente. Eu sentia que estava fazendo a missão da minha vida. É preciso treinar, estudar e pesquisar sobre o tai chi com amor e respeito. Isso faz bem", ressaltou. Um grande admirador desse trabalho é o médico e filho do mestre, Dr. Aristein TaiShyn Woo, 55, que comenta sobre o pai ter construído algo muito além de uma atividade profissional de sustento. "A posição de filho é diferente da posição de discípulo e de aluno. Eu o vejo como um pai que, a partir da bagagem cultural, estudos e práticas, chegou em um país com costumes totalmente diferentes e procurou se ajustar ao novo ambiente. Ele usou todos os recursos adquiridos da educação. Construiu um espaço de convivência em que as pessoas são atraídas, objetivando mais saúde, alegria e interação social", disse.

A diretora social da Associação Being Tao e instrutora de tai chi chuan, Teresinha Pereira, sublinhou que o Mestre Woo é uma pessoa generosa. "Ele faz esse trabalho social sempre muito equilibrado, acolhendo todo mundo. Com ele, é sempre aprendizado, principalmente na questão da natureza, da reciclagem e do cuidado com o mundo. Outra coisa que ele faz muita questão é a energização solar, captar a energia do Sol, percorrendo todo o corpo. Tem o período de agradecer e perdoar. Ele faz muita questão que a gente pratique", afirmou.

O evento é um momento de reconhecimento à importância do tai chi being tao na vida de tantos brasilienses. Exemplo de dedicação, o mestre Woo permanece como "um monumento de Brasília", conforme disse o terceiro-secretário da Embaixada do Nepal, Tejendra Regmi, em homenagem aos seus 94 anos e quase cinco décadas de movimento.

*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira

 


postado em 02/08/2025 09:00
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