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UPAs do DF são monitoradas por câmeras para ampliar segurança dos espaços

Iges afirmou que o objetivo da medida é ampliar a segurança e o controle em tempo real dos ambientes.Ao todo, 40 câmeras foram instaladas em todas as unidades

Câmeras de monitoramento foram instaladas nas UPAs nesta segunda-feira 916) -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Câmeras de monitoramento foram instaladas nas UPAs nesta segunda-feira 916) - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Quarenta câmeras de monitoramento foram instaladas em todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Distrito Federal nesta segunda-feira (16/6). A previsão é que, até quarta-feira (18/6), as gravações de testes sejam iniciadas. A informação foi confirmada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF)
Segundo o Instituto, o objetivo da medida é ampliar a segurança e o controle em tempo real dos ambientes. A quantidade de câmeras pode variar conforme o layout e as necessidades específicas de cada estrutura. O monitoramento será realizado por meio de sistema IP, tecnologia que permite vigilância remota e em tempo real, garantindo mais eficiência e agilidade na gestão da segurança das unidades.
O custo mensal por unidade é de aproximadamente R$ 13 mil. Esse valor inclui a instalação dos equipamentos, a operação do sistema, a manutenção e o serviço de monitoramento. A contratação foi realizada por meio de processo licitatório. 

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Violência

Nos últimos meses, multiplicaram-se os casos de violência dentro das UPAs do DF. Em abril, um homem de 38 anos foi preso após invadir a unidade de Sobradinho 2 para agredir a ex-namorada, que estava internada. O agressor foi detido e encaminhado à delegacia. 
Também em abril, pacientes derrubaram equipamentos e quebraram portas na UPA I de Ceilândia. Testemunhas alegaram que a confusão foi causada por falta de atendimento. Além do totem de retirada de senhas e uma televisão, duas portas foram ao chão. Um homem foi detido por policiais militares por dano ao patrimônio público e levado para a 15ª Delegacia de Polícia. Segundo o Iges, a situação começou após o anúncio de uma restrição no atendimento pediátrico.

Já na UPA do Recanto das Emas, pacientes se revoltaram devido à demora no atendimento. A confusão generalizada resultou em um visor de computador quebrado e em um vigilante agredido. Iges alegou que a unidade estava superlotada e assegurou que não negou qualquer atendimento aos pacientes. 

postado em 16/06/2025 17:56
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